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terça-feira, 30 de junho de 2009

Tarde de JAF, RB, Vítor Ribeiro e José Vicente do GFATTT

Uma vez mais, Concurso de Ganadarias é sinónimo de praça cheia em Angra do Heroísmo. Tarde de Domingo, última corrida integrada na Feira de São João de 2009. A disputar o prémio para melhor lide a cavalo Vítor Ribeiro, Manuel Lupi e Marcos Tenório Bastinhas. Na contenda para melhor pega da tarde, o Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT) e os Amadores do Ramo Grande (GFARG). Para os prémios Apresentação e Bravura, os que despertam sempre mais atenção e discussão entre a aficion terceirense, ganadarias de Rego Botelho (RB), Casa Agrícola José Albino Fernandes (JAF) e Irmãos Toste (IT). A dirigir, José Valadão com o Dr. Vielmino Ventura. Pasodobles a cargo da Sociedade Filarmónica Instrução e Recreio dos Artistas.

Abriu praça Vítor Ribeiro. Recebeu o “Benfica” nº241 JAF (440Kg), um toiro bravo e com codícia. Entregou-se durante toda a lide e a par com a toureria de Vítor Ribeiro possibilitou a que se assistisse a uma grande lide. Primeiro ferro comprido correcto seguido de outro ferro de castigo de praça a praça e de encher o olho. Aproveitando as boas condições do oponente, o cavaleiro desenvolveu uma lide a gosto. Tal como tinha deixado vislumbrar no dia anterior, anda irrepreensível nas bregas, adorna-se e deixa no alto do morrilho 4 ferros curtos que foram chegando de forma cada vez mais sonora às bancadas. E porque a sorte lhe tinha ditado o melhor lote da corrida, em segundo lugar coube-lhe o “Toupeiro” nº493 RB (485Kg). Novamente, assistiu-se a um lidador que, desfrutando da entrega e boas características do oponente, soube desenvolver uma lide plena de entrega e seriedade. Dois bons ferros curtos a abrir foram seguidos de 3 ferros curtos de correcta colocação. O marialva andou sempre cingido com o oponente o que lhe valeu um pequeno toque na montada. Encerra a lide com dois bons ferros frontais, abrindo o quarteio na medida certa e cravando ao estribo.

Para Manuel Lupi havia de sair o primeiro mansote da tarde. O “Desejado” nº93 IT (410Kg) não fez jus ao nome, apesar da bonita morfologia, era parco de peso e de bravura. Foi-se mostrando curto na investida e ao longo da lide elegeu as tábuas como aliado. O cavaleiro Rio Frio testou-o com dois ferros compridos correctos. Na segunda parte da lide mostrou conhecimento e conseguiu por vezes pôr no toiro a bravura que lhe faltava. Deu vantagens, bregou de forma correcta e iniciou com vistoso ferro a câmbio. Lide agradável encerrada com 3 bons ferros curtos. O “Escandaloso” nº479 RB (600Kg) trazia melhores condições de lide do que o primeiro do lote de Lupi. Após 2 ferros compridos falhados, o cavaleiro deixa um bom ferro comprido e num gesto pouco ortodoxo atira a extremidade maior para a arena. Segue-se outro bom comprido. Com a ferragem curta foi possível assistir-se a uma lide um pouco mais ao jeito daquelas que lhe são características. Entrega-se e fazendo uso do seu sentido de colocação dos toiros crava 3 ferros curtos de boa nota, após bregas bem executadas. Arremata a lide com um ferro de violino a chegar aos sectores da praça.

Marcos Tenório Bastinhas mostrou-se mais sereno e ponderado nesta corrida, ao contrário do que tinha acontecido na 2ª corrida da feira. O primeiro do seu lote, o “Bondoso” nº218 JAF (505Kg) mostrou-se cooperante apesar de nunca ter rompido e se ter mostrado, por vezes, tardo na investida. O ginete de Elvas iniciou com 2 ferros compridos correctos. Já nos curtos, e após uma primeira cravagem descaída, mostra menos velocidade nas reuniões e deixa 3 bons ferros que agarraram o público. Assim foi desenrolando uma lide alegre e conectada com assistência. Encerra-se com dois ferros de palmo muito bem colocados. O “Fuzileiro” nº91 IT (465Kg) mostrou-se sempre reservado e por vezes desligado fazendo transparecer alguma mansidão, tal como o seu irmão de camada. O cavaleiro partiu para cima do oponente e procurou alegrá-lo. Dois compridos seguidos de 3 bons ferros curtos ao estribo foram resultado de uma lide de entrega frente a um oponente complicado. A terminar, 2 palmitos a arrancarem fortes aplausos.

A primeira pega da tarde coube ao experiente Helénio Melo do GFATTT. De forma poderosa, agarra-se à córnea efectuando uma grande pega.
Com o 2º toiro da tarde viriam as primeiras complicações. César Pires do GFARG fez de tudo para conseguir arrancar este manso das tábuas. Após opção por pegar a sesgo, as duas tentativas saíram goradas, fruto dos maus modos de investida do toiro. A partir daí, assistiram-se a atitudes menos correctas por parte de alguns elementos do grupo. A falta de respeito, pelo toiro e por quem assiste, e o desespero não devem ser características dos elementos de um grupo de forcados (friso elementos e não grupo, já que, felizmente, a maioria do GFARG manteve a postura correcta, apesar da situação). Dois avisos depois e abertas as portas, Manuel e Miguel Pires saltam à arena para uma tentativa de cernelha que não foi totalmente consumada.
Na cara do 3º, o cabo Adalberto Belerique do GFATTT aguenta duro derrote e consuma numa boa pega, sendo bem auxiliado pelo grupo após queda do toiro na arena.
A Alex Rocha do GFARG faltou grupo. Efectua 3 tentativas com uma querença e vontade excepcionais, aguentando duríssimos derrotes. Faltou entendimento no grupo para consumar a pega, não era possível pedir mais ao forcado da cara. Após sair visivelmente maltratado, foi dobrado por Manuel Pires que após tentativa falhada, novamente pelos mesmos motivos, efectua uma duríssima pega consumando à 5ª tentativa.
José Vicente do GFATTT esteve enorme na cara do toiro. Fecha-se de forma correcta e com a preciosíssima primeira ajuda de João Pedro Ávila, efectua a pega da tarde.
No término da corrida, André Parreira do GFARG fecha-se à primeira numa boa pega, aguentando alguns derrotes e sem comprometer.

De forma justa e acertada, prémio para Melhor Toiro (Bravura) atribuído ao nº241 “Benfica” de JAF, lidado em primeiro lugar, Melhor Apresentação para o nº475 “Escandaloso” de RB, lidado em 5º lugar, Melhor Lide a Cavalo para Vítor Ribeiro e Melhor Pega para José Vicente do GFATTT.

Bruno Bettencourt

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Grandioso Concurso de Ganadarias - imagens

Majestosa Corrida - video

domingo, 28 de junho de 2009

Imponente mano-a-mano, chuvoso mas de bom grado

Apesar da chuva que teimou em cair durante as quase 3 horas de espectáculo, assistiu-se a uma boa corrida. A cavalo apresentou-se Vitor Ribeiro e na lide apeada Pedrito de Portugal (que substituiu El Fundi). Grupo de Forcados Amadores do Ramo Grande (GFARG), para as pegas. Curro composto por 4 toiros da Casa Agrícola José Albino Fernandes (JAF) e 2 toiros de Ganadaria de Falé Filipe (FF). Apesar da presença da ganadaria que mais público leva à Praça de Toiros “Ilha Terceira”, registaram-se uns tímidos ¾ de casa. Na direcção da corrida esteve Carlos João Ávila assessorado pelo Dr. Vielmino Ventura. A abrilhantar a corrida, a Sociedade Musical Recreio da Terra-Chã.

Boa presença de Vitor Ribeiro. Desenvolveu 3 lides muito acertadas e de grande nível. Mesmo com um piso que se foi degradando ao longo das lides, não “levantou o pé” e mostrou que estava ali para um toureio sério e com ganas de triunfo. O nº222 JAF (470Kg) desde cedo mostrou codícia. O cavaleiro andou com o toiro enfeitando-o com 2 bons ferros compridos. Já nos curtos desenvolve uma brega acertada, estando sempre correcto na preparação e colocação do toiro para as sortes. Executa 4 cravagens de grande nível. Destaque para o terceiro ferro. Abre o quarteio na medida certa e crava de alto a baixo, rematando de forma vistosa e acertada. Boa lide.
O nº223 JAF (480Kg), segundo do lote de Ribeiro, deu bom jogo apesar de se reservar em alguns momentos. O cavaleiro anda em cima dele e desenvolve mais uma função laboriosa e com muito valor. Após dois ferros compridos à tira, crava 5 curtos com grande precisão. O ginete consegue chegar às bancadas e os aplausos faziam por momentos esquecer a chuva que caía.
Com o nº230 JAF (460Kg), nova dose de bom e sério toureio a cavalo. O toiro mostrava-se tardo na investida e por vezes alguma distracção. Uma vez mais, o cavaleiro não facilita e dando vantagens ao oponente, desenha mais uma boa lide. Bregas e colocações correctas resultaram em 2 bons ferros compridos aos quais se seguiram 3 cravagens curtas de grande nível, arrematadas com um grande ferro ao estribo. Mostrou que também as lides mais clássicas são capazes de transmitir e de chegar às bancadas.

Nas pegas o GFARG abriu com Miguel Pires a fechar-se à barbela sem dificuldades. Alex Rocha mostrou querer e poder e fechou-se de forma rija na cara do 3º da tarde. A fechar, e após primeira tentativa de Rodrigo Silva que se fecha de má forma e sai maltratado, César Pires consuma uma grande pega.

Pedrito de Portugal apresentou-se com vontade de não deixar fugir a oportunidade de estar presente na ilha Terceira. Desde cedo foi notório o carinho que lhe é tributado pelos aficionados terceirenses, fruto das suas faenas anteriormente ocorridas na arena de Angra do Heroísmo.
Desenhou uma lide profunda e artística com o primeiro do seu lote, nº23 de FF (475Kg). O toiro tinha muito boas condições e o matador soube aproveitá-las da melhor forma. Recebe com uma série de Paróns e Chicuelinas rematadas por sonora Revolera. Arranca alguns “Olé!” com uma bonitas Chicuelinas encadeadas com Tafarellas, rematando de forma vistosa. Correcta cravagem de bandarilhas à qual se seguiu uma faena de muleta com muita entrega. Recebe por Estatuários cambiados e prossegue com séries de Derechazos bem templados e ao gosto da assistência. Já com a mão esquerda, procurou imprimir nova profundidade à lide e saca Naturais de boa nota. Aplica-se e após uma série de passes de peito. Encerra esta boa prestação com bonitos Circulares.
Da lide ao segundo do seu lote nº240 de JAF (470Kg), pouca história ficou. Um toiro que cedo se revelou muito áspero e de pouca entrega, investindo com a cara um pouco alta. Com o Capote, o matador limitou-se a prová-lo com algumas Largas. Uma vez mais boa nota para os subalternos na cravagem das bandarilhas. Com a Muleta era exigida paciência e assim foi. Trabalhador e sob os conselhos de Rui Bento Vasques, que se faziam ouvir na trincheira, foi palmilhando terreno com muletazos pela direita. A pouco e pouco foi chegando ao oponente mas pouco mais havia a fazer.
O último do seu lote nº21 (495Kg, FF), apesar de distraído, cumpriu minimamente o que lhe ia sendo solicitado pelo diestro. As Verónicas do capote de Pedrito deram lugar às pouco arrimadas Verónicas de Salvador Ruano que saiu ao quite. Com a muleta cita de largo por Estatuários. O terreno encontrava-se bastante empapado e pesado, fruto da chuva. O toureiro lisboeta não facilita e desenvolve uma lide agradável baseada em ambos os pitóns. Bonitas tandas de Derechazos no decorrer da lide. Quando lanceava por Naturais é desarmado. Descalça as “zapatillas” e prossegue com novas passagens pelo lado esquerdo. Uma lide com agrado que pecou por se ter prolongada em demasia, quando era mais do que evidente que já se tinha acabado o toiro.

Bruno Bettencourt

Concurso de Ganadarias


Majestoso Juli na Majestosa Corrida

Tarde histórica em Angra do Heroísmo, não só pela presença de Julián López Escobar “El Juli”, mas, principalmente, pelo seu desempenho e parceria com o “Guarda”, nº474 da ganadaria de Rego Botelho. Vinte e dois anos depois de ter sido aberta pela primeira vez para o maestro Victor Mendes, novamente se movem as dobradiças da Porta Grande da Monumental “Ilha Terceira” para que passe, em apoteose, El Juli.

Além do matador espanhol, constavam no cartaz os nomes de Manuel Lupi, Grupo de Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT). Ganadaria de Rego Botelho (RB). Três quartos de casa numa corrida dirigida por José Valadão, acompanhado pelo Dr. Vielmino Ventura. A abrilhantar a Sociedade Filarmónica Recreio Serretense.

A Manuel Lupi coube em sorte um lote com jogo desigual. Com o primeiro, nº479 (495Kg), desenvolveu uma lide pouco luzidia. Após 2 ferros compridos “a despachar”, iniciou os curtos com um bom ferro ao estribo. O toiro mostrou-se distraído e reservado ao longo da lide, parando-se por vezes a meio da viagem. Mesmo mostrando entendimento quanto à colocação do oponente, foram notórias as dificuldades aquando das cravagens. Deixa um ferro curto em terrenos de dentro e termina com um ferro de violino.
O “Laranjito”, nº499 (480Kg), trazia mais sumo, investindo com ganância e deixando-se embeber pela garupa da montada de Lupi. Na ferragem comprida, nota para o segundo ferro cravado como mandam os cânones. O cavaleiro de Alcochete mostrou saber aquando do primeiro curto. Após batida excessiva ao pitón contrário, corrige a viagem, consente a investida e crava um bom ferro. Na preparação do toiro para a segunda cravagem, vive momentos de apuro quando se vê apertado contra as tábuas. Sempre com o mesmo timbre, deixa ainda mais 3 ferros (um deles traseiro) a enfeitar toiro. Lide agradável, apesar dos percalços.
Finaliza a sua presença recebendo o nº 476 (530Kg). Novamente um toiro com dificuldades em se fixar procurando querença na zona da porta das quadrilhas. O cavaleiro mostra-se trabalhador e liga-se ao toiro, sacando dele tudo que de melhor havia. Após 2 bons ferros compridos. Crava 3 bandarilhas de grande nível e arremata a lide com dois ferros de palmo que conseguem chegar às bancadas. Presença em crescendo no redondel angrense.

A abrir a presença do GFATTT, Álvaro Dentinho, ao primeiro intento, fecha-se à barbela numa rija pega. No 3º da tarde, Leonardo Gonçalves após ter sido varrido da cara na primeira tentativa, mostra querer e à segunda fecha-se com garra, à córnea. Na última pega, César Fonseca. Passadas 2 tentativas em que a falta de ajudas foi notória e com visíveis dificuldades no braço esquerdo, fecha-se numa dura pega.

Expectativa em relação à presença de El Juli. De bordeaux e ouro recebe, por bonitas Verónicas, o nº486 (475Kg). Tércio de bandarilhas, irregular, por parte dos subalternos. Com a muleta, apoia-se nas tábuas e faz passar o toiro pela flanela. Desenvolve a lide, intercalando séries pela direita e pela esquerda. O toiro por vezes parava-se durante a viagem tornando a investida pouco clara. O diestro ensina-o a investir e prova-o de praça a praça. Com bonita série de Derechazos, aos quais se seguiram Estatuários, encerra uma primeira lide bastante agradável.
Toca o trompete de Paulo Borges e sai pela porta dos curros o “Guarda” nº474 (530Kg). O diestro desenha por Verónicas e prossegue com vistosas Chicuelinas rematadas com um Larga. Novamente se viu do melhor e do pior nas bandarilhas. Repetindo o que havia escrito na crónica da corrida do dia 24 de Junho: bons toiros aliados a um matador com entrega e saber, neste caso de excelência, resultam em momentos de pura arte. O toiro era de uma entrega fenomenal, pleno de nobreza e bravura, excepcional. O madrileno prova-o pela direita desenhando duas séries de Derechazos muito templadas e aguentando de forma poderosa. Fazem-se ouvir os primeiros “Olé!”. Com a mão esquerda, cita de largo e arrima-se com duas séries de Naturais de fino recorte. A partir daqui, assistiu-se a uma das mais sublimes faenas que alguma vez se desenrolaram em praças açorianas e nomeadamente na Praça de Toiros “Ilha Terceira”. El Juli carrega o semblante, arma a muleta e deixa na retina de toda a assistência 3 poderosíssimas séries de Derechazos. Com a mão baixa, um toiro que não se cansava de investir e uma profundidade toureira, leva o oponente embebido na flanela. Já com os tendidos rendidos à sua maestria, termina esta verdadeira obra-prima com circulares magistrais. No final chamada à arena e volta para o ganadero.
Com o último do seu lote, nº478 (425Kg), esteve igualmente superior. Apesar das condições do toiro não serem tão boas como as do anterior, entregava-se à lide proporcionando bom jogo. A este “Helano”, principalmente, alguns puyazos teriam ajudado. Com o Capote viram-se Verónicas rematadas com meia-Verónica. Ao quite, o matador Salvador Ruano (presente para o caso de qualquer eventualidade) lanceou por tímidas Verónicas. Não havendo duas sem três, mais um irregular tércio de bandarilhas. Com a muleta, traça novamente sentidas séries por ambos os lados. Cita de largo e leva o toiro embebido até ao fim das viagens. Termina a faena com imponentes séries de Derechazos sempre ligados e de fazer levantar as bancadas. Mostrou diversos recursos e o conhecimento característico dos grandes mestres. Termina a lide, e depois da simulação da Sorte Suprema, levando o toiro até à porta dos curros para ser recolhido. No final volta em ombros e saída pela Porta Grande sob forte aclamação.

Bruno Bettencourt

sábado, 27 de junho de 2009

Imponente mano-a-mano


Majestosa Corrida - imagens

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Majestosa Corrida - sinopse

Majestosa Corrida, assim anunciava o cartaz e assim foi! Em praça Manuel Lupi e El Juli. Nas pegas os Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense. Toiros de Rego Botelho.

Manuel Lupi teve uma participação em crescendo. Após uma primeira lide menos luzidia, recebe o segundo do seu lote, um toiro bravo que permitiu uma boa lide. Encerrou a sua participação com uma lide valorosa, frente a um oponente que pouco transmitia.

El Juli esteve superior. Lide bastante agradável ao primeiro do seu lote. Recebe o excelente toiro que lhe coube em segundo lugar e desenvolve uma lide profunda, artista e plena de temple. Chamada do ganadero à arena. Nova dose de maestria ao último do seu lote. Porta Grande da Monumental “Ilha Terceira” aberta para El Juli.
Em breve a crónica completa desta 3ª Corrida da Feira de São João.

Bruno Bettencourt

El Fundi substituido por Pedrito de Portugal

A comissão organizadora da Feira de São João de 2009 confirmou a presença do matador Pedrito de Portugal na corrida a realizar no dia 27 de Junho, em substituição diestro espanhol, El Fundi, tal como havia ocorrido na feira de Badajoz. Após recuperar de um grave acidente a cavalo, durante uma lide campera, El Fundi reapareceu na Praça de Toiros de Toledo, tendo sido colhido com alguma gravidade na perna esquerda.

Recorde-se que a corrida contará ainda com a presença do cavaleiro Vitor Ribeiro e os Forcados Amadores do Ramo Grande, para toiros da Casa Agrícola José Albino Fernandes.


Majestosa Corrida


quinta-feira, 25 de junho de 2009

Corrida de Prata bordada a ouro

Dia de Bodas de Prata da Monumental Praça de Toiros “Ilha Terceira”. Ambiente de celebração em Angra do Heroísmo. Vinte e cinco anos depois, a arena da cidade Património Mundial recebia a segunda geração daqueles que a pisaram no dia da sua inauguração. Lide equestre a cargo dos irmãos Tiago e João Pamplona (praticante) e de Marcos Tenório Bastinhas. A pé, o matador Ruben Pinar. Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense (GFATTT) e Amadores do Ramo Grande (GFARG). Curro de Irmãos Toste (IT) e Rego Botelho (RB). Em conjunto com os mais de ¾ de casa registados, estavam assim reunidos os intervenientes para a intitulada “Corrida de Prata”. Na direcção, sem problemas, Carlos João Ávila e o veterinário Dr. Vielmino Ventura.

Após as cortesias, foram homenageadas as personalidades que maior relevo tiveram aquando do processo de construção da Praça de Toiros “Ilha Terceira”, que veio substituir a velha Praça de São João. Igualmente agraciados com uma réplica do tauródromo angrense, foram os componentes da corrida de inauguração. O Director de Corrida, sr. Raul Pamplona, Cavaleiros Joaquim Bastinhas e João Carlos Pamplona (que tomou Alternativa naquele dia 24 de Junho de 1984), João Hermínio (à data cabo do GFATTT) e a ganadaria de Rego Botelho. Também alvo de homenagem, a Tertúlia Tauromáquica Terceirense pela defesa da festa e o Dr. Duarte Soares, médico da praça “Ilha Terceira”.

Tiago Pamplona dá ordem aos bandarilheiros para que recolham à trincheira e tenta receber o nº97 de IT (510Kg) com um ferro comprido, à porta gaiola, cuja cravagem não resultou. Corrige-se e deixe 3 ferros compridos no alto do morrilho do oponente, fazendo antever a lide que se seguiria. Aproveitando as boas condições de lide demonstradas pelo toiro, inicia a segunda parte da lide com um bom ferro curto. O cavaleiro andou muito bem na brega, praticamente prescindiu dos serviços dos subalternos. As bancadas entregaram-se a um Tiago muito mais comunicativo e que foi desenvolvendo uma lide sempre em crescendo. Após mais 2 curtos, rubrica esta sua primeira e boa actuação com um ferro de palmo de muito bom nível. Com o segundo do seu lote, mostrou novamente que queria levar o triunfo para a Quinta do Malhinha. O nº88 de IT (460Kg), apesar de não complicar diante do cavalo, cedo se revelou reservado no momento de reunir. O cavaleiro, após prová-lo com 3 ferros de castigo, crava um curto ao estribo ao qual se seguiu um primeiro violino que deu os acordes para que se começasse a ouvir o pasodoble. Crava mais 2 ferros curtos, o último igualmente por sorte de violino, que já é uma imagem de marca. Sempre a procurar chegar à assistência, encerra a lide, arrimando-se com um bonito palmito.

Para Marcos Tenório Bastinhas saiu de forma efusiva o nº87 de IT (495Kg). O cavaleiro recebeu-o com dois bons ferros compridos à tira. Após troca de montada procura alegrar o público com vistosa brega. O toiro que sempre se mostrou colaborante e “cheio de gás” investia de pronto às solicitações da montada. Apesar da ligação com o toiro, o excesso de velocidade impressa durante o momento da reunião, praticamente ao longo de toda a lide, fez com que a série de curtos se iniciasse com uma cravagem descaída. Crava depois um bom ferro que veio colmatar a falha ocorrida, aquando da tentativa de deixar uma segunda bandarilha. Troca de montada deixando um bom ferro curto, seguindo-se uma bandarilha de palmo com bom nível. Também no segundo do seu lote, o cavaleiro de Elvas não conseguiu romper. O nº 96 de IT (480Kg) adiantava-se por vezes à montada e apesar da investida pronta, defendia-se no momento da reunião. Bastinhas crava um bom ferro comprido e ao segundo pisa terrenos de compromisso e leva um sonoro toque na montada. Nos curtos foi intercalando bons ferros com ferros a corrigir passagens em falso. Novamente, e apesar de estar um pouco melhor do que na sua primeira lide, a velocidade foi uma constante. Encerrou a sua discreta presença em praça com um bonito ferro de palmo.

Bons toiros aliados a um matador com entrega resultam em momentos de arte, como foram exemplo as duas faenas de Ruben Pinar. Com o Capote recebeu o nº477, de ferro RB (490Kg), por Parons bem delineados e rematados com revolera. Seguiu-se arrimada tanda de Chicuelinas e nova Revolera. Nas bandarilhas, 3 bons pares cravados pelos subalternos, destacando-se o terceirense Jorge Silva. Pinar arma a Muleta e inicia citando por Derechazos, o bom oponente que tinha a seu lado. Duas séries, pela direita, plenas de temple foram seguidas por uma profunda série de Naturais. O toiro da divisa azul e branca revelava-se melhor pelo piton direito. O matador cita e desenha uma bonita série de Molinetes, Derechazos e remata com vistoso circular. Sempre poderoso, desenha novas séries de Derechazos e circulares. Termina citando por Manoletinas. Se houve entrega do matador também a existiu por parte do toiro, nunca virou a cara à luta. Com o 6º da ordem, nº497 (RB, 465Kg) repetiu o que de bom tinha feito na sua primeira lide. Deixa o toiro para os bandarilheiros, após bonitas Navarras rematadas com Revolera. Brinda a Rui Bento Vasques e por Estatuários faz passar o toiro por baixo da flanela rubra. Apesar de não se empregar tanto como o seu irmão de camada, também este RB proporcionou uma boa lide. Derechazos no centro da arena deram o mote a toda a série de passes que se seguiram. Por ambos os lados, o matador de Albacete mostrou o seu toureio profundo e o porquê de ser uma promessa da arte de Montes. Destaque para uma das séries de Derechazos rematada com circular e passe de peito. Encerra por Manoletinas após se ter recriado, ajoelhado, por Molinetes.

João Pamplona encerrou a corrida frente a um novilho de IT (nº98, 350Kg). O benjamim dos Pamplona deixou um primeiro ferro algo descaído, corrigindo-se e cravando um bom comprido, ainda assim, não se livrando de toque na montada. Frente a um novilho que transmitia bravura mas escasso de tamanho, desenvolveu uma lide agradável, fazendo por momentos esquecer o quão longa já ia a corrida (cerca de 3 horas e meia). Após passagem em falso crava um primeiro ferro curto ao qual se seguiram mais 2 ferros de boa nota. Andou com o bravo oponente, alegrando-lhe a investida, e encerrou com um ferro de muito boa nota.

Marco Sousa pelo GFATTT fechou-se à 4ª tentativa na cara do 1º da tarde, fruto da falta de ajuda ao primeiro intento e posteriores dificuldades criadas pelo toiro. A pega da tarde estaria reservada para Nuno Pires do GFARG que à primeira recebe e aguenta a velocidade do toiro fechando-se à barbela com querer e poder. Momento de apuro para o rabejador e no final, chamada do forcado da cara ao centro da arena. Após sofrer derrotes violentos nas suas duas tentativas, Álvaro Dentinho (GRATTT) é dobrado pelo colega José Vicente que se fecha numa grande pega. Manuel Pires (GFARG), também por falta de ajudas eficientes, fecha-se à terceira tentativa numa vistosa pega. Com a fila composta por forcados de ambos os grupos, Tomás Ortins (GFATTT) fecha com chave de oiro, realizando um valente abraço ao último da corrida.

Nota final para a classe e novidade que estiveram sempre presentes na interpretação musical da Orquestra AngraJazz.

Bruno Bettencourt

Corrida de Prata - Imagens

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Corrida de Prata

terça-feira, 23 de junho de 2009

Corrida da Oportunidade - Imagens

segunda-feira, 22 de junho de 2009

Corrida da Oportunidade em tom cinzento

A edição da Feira de São João de 2009 contou com uma novidade na sua abertura. A novilhada intitulada Corrida da Oportunidade. Nem os preços convidativos ou a curiosidade de apreciar as lides de toureiros jovens, que procuram despontar no difícil mundo tauromáquico, chamaram público, fazendo com que se registasse pouco mais do que meia casa.
Numa tarde em que o sol se mostrou muito tímido, fazendo-se sentir algumas gotas de chuva, assistiu-se a uma corrida com pouca história. Faltou calor em Angra do Heroísmo. De uma forma geral entrou-se num ciclo em que os tendidos não aquecem quem está na arena e vice-versa. Se existiram alguns pontos de realce, muitos foram os momentos de pouco entendimento e pouca entrega durante as lides. Houve novilhos, faltou mais “toureria”.

Abriu praça o cavaleiro praticante Rui Lopes. Frente ao nº237, 400Kg, de Herdeiros de Ezequiel Rodrigues (ER) efectuou uma lide pouco convincente, com altos e baixos. O novilho não se fixava e mostrava alguma querença nas tábuas. Volvidos 2 ferros compridos de cravagem pouco eficiente (o segundo muito traseiro e descaído), o cavaleiro iniciou a segunda parte da lide com um bom ferro curto. Apesar das dificuldades em entender o oponente, o cavaleiro procurou andar ligado com o novilho. Com a cravagem do 2º ferro curto, notou-se uma melhoria nas condições do produto da divisa verde e branca. A finalizar a lide, um bom ferro curto ao estribo. Com o segundo do seu lote (nº225, 430Kg, ER), Lopes procurou superar a sua primeira actuação. Perante um novilho que se apresentou voluntarioso na investida, o cavaleiro aplicou uma lide um pouco melhor. Destaque para o 4º ferro curto, cravado ao estribo de alto a baixo. Após esta cravagem, o novilho “rachou”, ainda assim o cavaleiro optou pela cravagem de mais 2 ferros. Em ambas as lides notou-se que o cavaleiro terceirense continua com alguma dificuldade em transmitir aos toiros a boa conexão que tem com as suas montadas. Apesar da dificuldade em colocar os oponentes nos terrenos mais correctos, nota-se uma boa evolução no momento das cravagens. Menor velocidade e maior consentimento no momento da reunião.

A José Manuel Más coube o nº492 (474Kg), de Rego Botelho (RB). O novilheiro espanhol iniciou a lide com Verónicas bem desenhadas, rematadas com meia-Verónica. Ao quite, Manuel Dias Gomes, lanceou igualmente por Verónicas também rematadas por meia-Verónica. A encerrar o tércio de Capote, Más adornou-se com Chicuelinas rematadas com vistosa Revolera. Destaque para os 3 pares de bandarilhas cravados pelos subalternos. Com duas séries de Derechazos iniciou a lide de muleta. Procura explorar o melhor lado do novilho e cita por Naturais, sendo possível vislumbrar profundidade em alguns deles. A partir daí inicia uma série de passes desligados e isolados, com os quais foi iludindo parte da assistência. Fica a sensação que houve pouco entendimento frente a um bom novilho que se entregava bem à lide. Más poderia ter feito mais. O nº86 (460Kg) da ganadaria de Irmãos Toste (IT), saiu pela “porta dos sustos” para ser recebido por Verónicas, traçadas pelo capote de Manuel Más. A mostrar que, afinal, estava presente para disputar, Manuel Dias Gomes lanceou por Tafarellas rematadas com vistosas meia-Verónica e Revolera. Na resposta, o novilheiro madrileno mostrou lances por Lopecinas que de pronto fizeram surgir as palmas das bancadas. Brinda à sua equipa e recebe o oponente com Estatutários a pés juntos. Emprega-se mais nesta segunda lide e saca bonitas tandas de Derechazos. Aproveitando as boas condições do novilho troca de mão para demonstrar Naturais com temple e alguma plasticidade. Novamente preocupa-se demais em demonstrar diversos passes desligados e adornos que, no que respeita a toureio fundamental, pouco enriqueceram a faena. A lide foi prolongada desnecessariamente, levando a que fosse desaparecendo tudo o que de bom este novilho tinha para dar. Mal esteve o novilheiro a forçar segunda volta à arena e pior os espectadores que assistiram, na sua maioria, a tal facto com a maior serenidade.

Manuel Dias Gomes iniciou a lide do primeiro do seu lote (nº103, 410Kg, IT) por Verónicas, as quais foram respondidas com vistosas Tafarellas por parte de Manuel Más. A terminar com o Capote, Gomes tenta sacar de Chicuelinas que resultaram com muito pouco temple e aprumo. Brinda ao céu, ao falecido crítico terceirense Ricardo Jorge e já com a flanela vermelha inicia a lide com 2 sequências de Derechazos. O novilho era muito colaborante, mas tinha alguma “pata” e o diestro não o soube parar para poder templar. As passagens foram quase sempre com velocidade a mais e consequentemente desprovidas de temple. Foi desarmado quando procurava sacar alguns Naturais. Terminou a lide procurando sacar ainda mais alguns passes que resultaram completamente desligados. Uma lide desluzida. Estava ainda reservado para o novilheiro lisboeta, aquele que seria o melhor novilho da corrida, nº496, 480Kg, RB. Nesta segunda lide já foi possível ver-se um novilheiro mais arrimado. Recebeu o produto da divisa azul e branca com Verónicas de bom tom. Na dobra, Manuel Más citou por Delantales rematados com aprumada Revolera. No centro da arena cita de largo e recebe recebe as investidas por Estatutários por ambos os lados e deixa perceber que pretende fazer esquecer a sua primeira lide. Entrega-se e chega à assistência com Derechazos de bom nível. Após mudar de mão, prossegue a lide com Naturais aos quais procura imprimir alguma profundidade. Foi durante uma destas tandas que se viveu um momento de apuro e de algum “suspense”, quando o novilheiro se viu suspenso num dos pitons do novilho. Continuou a lide pelo lado esquerdo terminando a última série de Naturais com desplante. Encerrou uma lide agradável com uma curta série de Manoletinas.

As pegas estiveram a cargo dos Forcados Amadores da Tertúlia Tauromáquica Terceirense. Na cara dos novilhos estiveram dois elementos do grupo juvenil. No primeiro da tarde e à segunda tentativa, Jorge Santos fechou-se à barbela numa boa pega. Com o 4º da tarde, Holdjer Melo não complicou e pegou sem dificuldades à barbela.
A dirigir esteve José Valadão acessorado pelo Dr. Vielmino Ventura.

Voltando ao início desta crónica, poder-se-á afirmar que o nível de exigência a ter com praticantes e novilheiros deverá ser menor do que com os “doutorados” no ofício. Concordo que acima de tudo devem ser apoiados todos aqueles que procuram vingar neste mundo, no entanto, também defendo que a presença de um público conhecedor e exigente (nos momentos certos!!) fará com que estes novos valores se arrimem e possam palmilhar com passos firmes e seguros o trajecto que os espera.

Deitando mão de um dos temas do momento na ilha Terceira, muita falta fez a sorte de varas a alguns (para não dizer a todos!) novilhos lidados.

Nota final para a execução musical da Filarmónica da Associação Cultural do Porto Judeu que apresentou, nesta corrida, 4 pasodobles originais.

Bruno Bettencourt

domingo, 21 de junho de 2009

Corrida da Oportunidade


sexta-feira, 19 de junho de 2009

Feira de São João de 2009 em directo na AzoresGlobalTV

A Feira de São João de 2009 será transmitida em directo através da AzoresGlobalTV. Assim sendo a partir das 18h30 (hora dos Açores) dos próximos dias 21, 24, 26, 27 e 28 de Junho, todos os aficionados que não tiverem oportunidade de se deslocar à Monumental Praça de Toiros "Ilha Terceira", poderão seguir o desenrolar das lides através da internet.

quinta-feira, 18 de junho de 2009

Ilha do Toiro – Plataforma de Promoção da Cultura Taurina

A “Ilha do Toiro – Plataforma de Promoção da Cultura Taurina” foi apresentada na tarde desta Quinta-feira, 18 de Junho, na sede da Tertúlia Tauromáquica Terceirense. Através da e em comunicado, Arlindo Teles, presidente da Tertúlia Tauromáquica Terceirense, referiu que “esta plataforma visa dar corpo a acções que contribuam para o esclarecimento das pessoas, sirva de elo de ligação de organismos que interfiram ou interajam com esta realidade, de sensibilização dos decisores políticos, de principal agregador de esforços e movimentos que promovam a Festa não como expressão isolada de um espectáculo singular, mas como garante da identidade cultural de um povo e como tal, motor de economia e de bem-estar social. Será também um elo de ligação a organizações similares espalhadas por todo o mundo, constituindo uma rede global de defesa e promoção da tauromaquia, mas também de um modo de vida tolerante e plural.” O grupo agora apresentado engloba os mais diversos quadrantes como são exemplo a Tertúlia Tauromáquica Terceirense, Associação Agrícola da ilha Terceira, Tertúlia Tauromáquica Praiense, Toureiros açorianos, Ganaderos, Grupos de Forcados, a Câmara de Comércio e Indústria de Angra do Heroísmo, entre outros.
Uma das primeiras acções da plataforma será a distribuição de panfletos durante as festas Sanjoaninas 2009, que terão um carácter pedagógico e de sensibilização em especial no que respeita à Sorte de Varas. Será ainda possível adquirir t-shirts com o logótipo da plataforma e o slogan “Sou terceirense, sou aficionado”.

Bruno Bettencourt

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Foto do mês - Junho de 2009

Chegada do curro para a Praça de Toiros de S. João. Angra do Heroísmo - Ilha Terceira, meados do séc. XX

domingo, 14 de junho de 2009

Feira de S. João 2009 - Começa a contagem decrescente


sexta-feira, 12 de junho de 2009

Rui Lopes no Arte & Emoção

Depois de na última emissão do programa "Arte & Emoção" ter sido dado destaque à família Pamplona e em especial ao cavaleiro de alternativa Tiago Pamplona, no próximo Domingo será a vez do cavaleiro praticante Rui Lopes.
Poder-se-á ainda assistir, no mesmo programa, à pega que decerto irá marcar a temporada. O protagonista foi João Cabral do Grupo de Montemor, frente a um toiro Grave no Campo Pequeno.
Em Santarém o maior destaque da corrida do dia 6, foi para os Amadores de Moura, que a “jogar fora” pegaram com muita classe três toiros à primeira tentativa.
Vítor Mendes vai voltar a falar sobre o toureio fundamental, desta vez de bandarilhas e não pode desperdiçar esta lição do mestre.
António Pinto Basto vai contar qual é a sua corrida ideal e irão ser divulgadas as lotações das primeiras praças do país.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Campo Pequeno - 4 de Junho de 2009

Na passada Quinta-feira, 4 de Junho, tive a felicidade de assitir à Grande Corrida Caras no Campo Pequeno. Eram muitas as aliciantes: regresso da prestigiada ganadaria Murteira Grave ao redondel lisboeta, Joaquim Bastinhas lidaria o seu 100º toiro com o ferro da referida ganadaria e a solo estariam os Amadores de Montemor. Em plano de evidência estiveram os toiros pela apresentação e entrega durante as lides (média de 626Kg, o mais pesado com 686Kg), a segunda lide de Luis Rouxinol e, sem dúvida alguma, os forcados de Montemor. Destaque para a "pega impossível" efectuada ao 3º toiro da noite!
Aqui fica um video da autoria de Pedro Rodelo com as pegas da noite de 4 de Junho:


Bruno Bettencourt

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